








PARQUE NACIONAL de DOÑANA
O Parque Nacional de Doñana situa-se na parte mais oriental da Província de Huelva, e estende-se por três províncias: Huelva na sua maior parte, mas também Sevilha e Cádiz. Doñana é a maior reserva biológica de Espanha, contando com a maior extensão de área protegida, com mais de 50000 hectares.
O Parque Nacional de Doñana engloba um total de 80000 hectares, entre os mais de 50000 hectares do próprio parque e os quase 30000 hectares dos arredores. Tal facto torna-o na área protegida mais importante de Espanha e numa das mais importantes da Europa. É uma zona uma enorme beleza, um dos mais importantes conjuntos de dunas da Europa e é o lugar onde se refugiam muitas espécies que se encontram em perigo de extinção.
Doñana é actualmente uma paragem obrigatória para milhares de aves migratórias que anualmente cruzam o Estreito de Gibraltar. Espécies que chegam vindas de todos os pontos da Europa e da Ásia, que por aqui passam e que continuam os seu caminho: flamingos, falcões, cegonhas negras ... bem como espécies que vivem nesta zona, tal como a Águia Imperial ou o Lince Ibérico ... Doñana da abrigo a centenas e centenas de espécies, sejam elas terrestres ou marinhas, quer se trate ou não de aves, todas elas espécies que convivem no seio de um ecossistema único que há que preservar.
O Parque Nacional de Doñana é um tesouro não só devido à sua fauna, mas também devido à sua flora, às suas zonas litorais, às espécies autóctones e aos 30 quilómetros de praias selvagens que existem entre o Rio Guadalquivir e Matalascañas.
Para ir até ao Parque de Doñana, também conhecido como Coto de Doñana, pode aceder-se de barco, cruzando o Rio Guadalquivir.
O único sinal da presença do Homem dentro dos limites do Parque em mais de 30 km de praia é Torre Carboneras, uma pequena torre de vigilância, datada do século XVI. Deste ponto até ao interior do parque apenas se consegue chegar atravessando grandes dunas de areia e pinhais.
Antigamente, no local onde hoje é o coto, as famílias que aí habitavam viviam da pesca e do fabrico de carvão. Doñana é uma viagem pelo passado, pela Natureza, um passeio que chega até Matalascañas, onde começam as urbanizações.
Fotografias Zito Colaço




KRUGER PARKDentro do parque há mais de vinte camps, estrategicamente localizados junto a rios ou lagoas, espaços muito agradáveis para alguns dias de descoberta e fruição dos ecossistemas africanos. A estadia nos excelentes e carismáticos bungalows dos camps é particularmente recomendada para quem queira uma experiência diferente do banal alojamento em unidades hoteleiras. Os camps disponibilizam, por exemplo, equipamentos e actividades como piscinas ou walking safaris.
O Kruger Park abrange uma área com cerca de 350 km de comprimento e 60 de largura localizada ao longo da fronteira moçambicana. Do lado de Moçambique, Parque do Limpopo, e no sul do Zimbabwe, Parque do Gonarezhou, estão a ser desenvolvidas áreas de conservação integradas no grande Parque Transfronteiriço do Limpopo, criado em 2002, do qual faz parte, também, o Kruger National Park.
Criado há oitenta anos, em 1926, por fusão de duas reservas, o Kruger Park é um dos dez parques naturais mais importantes do mundo, hospedando uma grande variedade faunística: mais de quinhentas espécies de aves, 112 de répteis e 150 de mamíferos. Os chamados «Big Five» - leão, leopardo, búfalo, elefante e rinoceronte - estão muito bem representados. Os dados actuais disponíveis sobre as populações das espécies existentes no parque apontam para cerca de 14.000 búfalos, 1.000 leopardos, 2.000 leões, 1.900 rinocerontes brancos e mais de 200 rinocerontes pretos. A população de elefantes tem crescido exponencialmente (cerca de 15.000 actualmente, contra 10.000 em 2002) e representa hoje um quebra-cabeças para a administração do parque, dado o desequilíbrio introduzido e o potencial destruidor da espécie.
Entre as numerosas espécies representadas na fauna do Kruger encontram-se também populações significativas de girafas, antílopes, veados, chitas, hienas, crocodilos, e hipopótamos e grande variedade de macacos. Dentro do parque há vários ecossistemas e, no domínio da flora, estão registadas nada mas nada menos do que 23.000 espécies.
Fotografias Zito Colaço