27 de dezembro de 2010

Oceanário de Lisboa, Portugal.









OCEANÁRIO DE LISBOA

O Oceanário de Lisboa é um museu de biologia marinha situado no Parque das Nações em Lisboa, Portugal, construído no âmbito da Expo 98.

Este pavilhão, da autoria do arquitecto norte-americano Peter Chermayeff, lembra um porta-aviões e está instalado num cais rodeado de água. É o segundo maior oceanário do Mundo e contém uma impressionante colecção de espéciesaves, mamíferos, peixes e outros habitantes marinhos.

Os habitats escolhidos, pela sua riqueza natural em termos de fauna e flora, foram os seguintes: oceano Antárctico, recife de coral do oceano Índico, costas rochosas do oceano Pacífico e costa dos Açores, no oceano Atlântico.

A principal atracção, para a maior parte dos visitantes, é o grande tanque central, onde coexistem várias espécies de peixes como tubarões, barracudas, raias, atuns e pequenos peixes tropicais. Embora pretenda ser uma representação do oceano aberto, tem sido criticado por vários cientistas pelo facto de juntar espécies pouco relacionadas no mesmo espaço.

O mascote escolhido do Oceanário de Lisboa é o boneco Vasco (com o mote: o Vasco é boa onda!), em referência ao navegador português Vasco da Gama. O Vasco encontra-se em dois lugares para saudar os visitantes e turistas, em frente à entrada principal e na baía em frente ao oceanário (porto do Rio Tejo).

Em 18 de Dezembro de 2009 o Oceanário atingiu 14 milhões de visitantes.


Fotografias Zito Colaço

10 de dezembro de 2010

1º Prémio Fotografia Natureza 2010 - Revista National Geographic Portugal.

Luís Alexandre dos Santos Colaço
BIOGRAFIA

Zito Colaço, como é conhecido profissionalmente, nasceu, afinal, Luis Alexandre dos Santos Colaço, em Almada de 77. Cedo percebeu que mexia com fotografia e era a fotografia que mais mexia consigo. Por altura do serviço militar obrigatório trocava, à socapa, a limpeza da G3 pela clássica Canon AE1 e produziu, na semana de campo, um dos seus primeiros trabalhos. Em 95 foi instruendo no Instituto Português de Fotografia e, logo nos três anos que se seguiram, publicou no Correio da Manhã, Forum Ambiente, Super Foto Práctica e exerceu, para além disso, a função de editor do suplemento Gentes e Locais da Lusophia. Com onze anos de Carteira Profissional de Jornalista como repórter-fotográfico, trabalha desde 1999 no Grupo Impala e publicou trabalhos na Focus, Ego, A Próxima Viagem, Vip, Nova Gente, Tv7 Dias, Ana, Maria, Nova Gente Decoração, Boa Forma, Crescer, Quattro Ruote, 100% Jovem, Mulher Moderna, entre outras.
Foi o criador do projecto Bilma, que continua a alargar, com sucesso, as áreas de dominio para além da www.bilma.biz ( Fotografia, Comunicação, Web, Design), Bilma Images ( Banco de Imagem ), Bilma Safari ( Turismo de Natureza ), Bilma - Mundo e Natureza ( Fotografia de Natureza ), Bilma Camp ( Centro de Interpretação da Natureza ), projecto LoveTrees e Ao Pé do Mundo ( Associação de Caminhadas sem fins lucrativos), bem como o projecto Parque Natural da Arriba Fóssil - Portugal.


BIOGRAPHY

Zito Colaço, as he is known professionally, was born in Almada, Portugal, in 1977 as Luís Alexandre dos Santos Colaço. In his early years he discovered the art of photography. During the mandatory, at the time, military service he would put aside his G3 weapon and, instead, used his classical Cannon AE1.It was while he was still on the field that he produced one of his first projects as a photographer. In 1995 he attended the Portuguese Institute of Photography and during the following three years his pictures were published in national newspapers and magazines such as Correio da Manhã, Forum Ambiente and Super Foto Prática and also performed editor functions in Gentes e Locais da Lusophia. Eleven years as a licensed photographic reporter, he has been working since 1999 in the Impala group for a lack of magasines: Focus, Ego, A Próxima Viagem, Vip, Nova Gente, TV7 Dias, Ana, Maria Nova Gente Decoração , Boa Forma, Crescer , Quattroruote, 100% Jovem and Mulher Moderna , approaching and working on an enormous variety of themes and situations.
He created project Bilma, which continues to grow and expand successfully among the areas in its scope: www.bilma.biz (Photography, Communication, Web and Design), Bilma Images (image bank), Bilma Safari (nature turism), Bilma - Mundo e Natureza (nature photography), Bilma Camp (interpretive nature center), LoveTrees Project, Ao Pé do Mundo (a nonprofit organization for hiking activities). Zito Colaço is also working on the Arriba Fossil Natural Park, a project to transform one of Portugal´s protected areas into a natural park.

22 de novembro de 2010

RESERVA BOTÂNICA DA MATA NACIONAL DOS MEDOS, PORTUGAL.










A Mata Nacional dos Medos ou Pinhal do Rei é uma RESERVA BOTÂNICA na área de PAISAGEM PROTEGIDA da Arriba Fóssil da Costa de Caparica.

Foi criada por ordem régia de D. João V, no alto da arriba, para travar o avanço das areias sobre os terrenos de cultura do interior: medo, o m. q. médão, s. m. monte de areia ao longo das praias. (Do Castelhano médano).


Esta reserva botânica, riquíssima em termos biológicos, é bastante procurada devido às óptimas condições de recreio, lazer e desporto que proporciona, sendo sobejamente conhecida e apreciada pela população local, pelos veraneantes e pelos praticantes de desportos radicais, em especial o parapente [in portal da Câmara Municipal de Almada].

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Com cerca de 338 hectares, constitui uma das primeiras áreas com estatuto de protecção no nosso País. De facto, foi inicialmente classificada como Reserva Botânica em 1971 (Decreto-Lei 444/71, 23 Outubro) - pelo seu grande interesse botânico e paisagístico que justifica a sua defesa e conservação integrais - e mais tarde integrada na Paisagem Protegida.


O andar arbóreo é dominado pelo Pinheiro manso (Pinus pinea), com alguns Pinheiros bravos (Pinus pinaster) e de Alepo (Pinus halepensis). No sub-bosque destaca-se o Zimbro (Juniperus turbinata), também designado como Sabina-das-praias (Juniperus phoenicea), com exemplares de porte notável que atingem os 8 metros de altura - o que equivale grosso modo a um prédio de três pisos.

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Convém não esquecer que Reserva Botânica significa um valiosíssimo património em termos de biodiversidade, não só vegetal como também animal, que não é traduzível em cifrões!
Não é por acaso que a Noruega pagou do seu bolso e construiu no seu território a Reserva de Sementes da Humanidade - embora tratando-se de um cofre de sementes de alimentos, contém inerente o inquestionável valor do património vegetal.

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A Mata dos Medos inclui-se ainda na RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL - zona de máxima permeabilidade, com solos de dunas consolidadas pela vegetação, de elevada sensibilidade ecológica - e é abrangida pela classificação de dois tipos de HABITATS PRIORITÁRIOS em termos de Conservação da Natureza (Directiva Comunitária 92/43/CEE, 21 Maio): Dunas litorais com Juniperus spp e Dunas com florestas de Pinus pinea e Pinus pinaster.

Fontes: Folheto informativo Mata dos Medos, Conhecer para Preservar. Centro de Arqueologia de Almada, Jul'08 [in www.cienciaviva.pt].
Parecer sobre a Estrada Regional 377-2 – Costa da Caparica/Nova Vaga/IC32. Liga para a Protecção da Natureza, Abr'08.


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Pois é exactamente através desta Mata que se pretende lançar um troço de uma nova via rápida com quatro faixas de rodagem e vedada com rede de malha - Estrada Regional (ER) 377-2, integrada no Plano Estratégico POLIS da Costa de Caparica, com a aprovação do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade - e isto apesar de o respectivo Estudo de Impacto Ambiental admitir que a estrada vai gerar impactos negativos muito significativos e não minimizáveis.

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O GEOTA (que representa as Organizações não governamentais de Ambiente na Comissão Local de Acompanhamento do Polis da Costa de Caparica) emitiu um Comunicado em Outubro de 2007 SOBRE O ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DA ESTRADA ER377-2 – COSTA DA CAPARICA/NOVA VAGA/IC32, onde considera que o projecto da ER 377-2 é intempestivo e que é completamente extemporâneo avançar com um projecto como a ER 377-2 sem primeiro discutir globalmente um plano de mobilidade (Plano de Transportes e Acessibilidade).

Segundo a Quercus (Núcleo Regional de Setúbal), em Comunicado de Março de 2008, vai ser destruída uma área de cerca de 25 000 m2, onde serão abatidos centenas de pinheiros mansos com mais de duas centenas de anos, numa zona da MATA dos Medos das mais bem preservadas e ecologicamente sustentada; cumulativamente, será ainda desanexada da Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos mais uma área de mata com cerca de 24 500 m2 - que perfaz uma área de cerca de 5 hectares a desafectar dos estatutos de Conservação. De realçar que a nova estrada neste troço apresenta o mesmo traçado que a anterior Via Turística vetada em 2000 pelo ICN (actual Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade), quando José Sócrates, actual Primeiro Ministro, era Ministro do Ambiente.

A propósito daquela VIA TURÍSTICA, são elucidativos os artigos dos jornais Setúbal na Rede, Público e Expresso, de Julho a Outubro 2000.

É claro que o actual Ministério do Ambiente afirma que o traçado da nova estrada entre a Costa de Caparica e a Fonte da Telha, Almada, é o «menos prejudicial» para a Reserva Botânica da Mata dos Medos (notícia de 16 Agosto '08).

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RECAPITULANDO: MATA NACIONAL DOS MEDOS, RESERVA BOTÂNICA Nacional, RESERVA ECOLÓGICA Nacional, PAISAGEM PROTEGIDA Nacional, HABITAT PRIORITÁRIO Europeu.
Isto não vale mais que uma estrada onde - dizem os residentes - não passa (quase) ninguém durante a maior parte do ano?
Afinal, que valores é que estão em causa?

E, já agora, pergunta-se: PORQUE É QUE SERÁ QUE (conforme divulga o Movimento Uma Charneca para as Pessoas, citado nas Notícias do portal POR MARVILA, 11 Agosto '08), O PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE ALMADA PREVÊ - para as zonas de mata desafectadas - «ZONAS URBANIZÁVEIS sobrepostas à própria RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL, RESERVA BOTÂNICA e PAISAGEM PROTEGIDA»?

NOTA: Por limitações na Administração do Blogue, não é possível inserir directamente as ligações de algumas notícias e comunicados, pelo que se direccionam para o Arquivo ou Página Inicial respectivos.

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ADITAMENTO, 12 Setembro '08: A não perder, a fotografia aérea do local com o traçado da estrada, bem como excertos e ligações a outros blogues que também já denunciaram este atentado, n' Um Jardim no Deserto: VIA RÁPIDA VAI DESTRUIR PARTE DA RESERVA BOTÂNICA DA MATA DOS MEDOS.

Fotografias Zito Colaço

17 de novembro de 2010

FELINO EM PERIGO









TIGRES SELVAGENS CORREM RISCO DE EXTINÇÃO

"No dia 14/02/2010, a China comemora a entrada do Ano Novo Lunar, com o início do Ano do Tigre. Para aproveitar a data, organizações ambientais como o WWF (World Wildlife Fund) estão levantando um alerta: o felino corre sério risco de extinção.

Atualmente, existem apenas 3.200 tigres selvagens no mundo, a maioria na Índia – onde, no início do século XX, haviam mais de 100.000 animais viviam em liberdade. Três sub-espécies já foram consideradas extintas e uma terceira, o tigre do Sul da China, não é vista em liberdade na natureza há mais de duas décadas.

Embora a perda de seu habitat natural ainda seja uma das causas da queda de seus números, o maior perigo para a espécie ainda é a caça e tráfico ilegais, alimentada pela demanda, especialmente na China, por ossos, órgãos de tigre, usados em vários medicamentos tradicionais na Ásia. Pele de tigre também está na moda entre os novos-ricos chineses.

Entidades conservacionistas criticam o governo chinês, acusando-o de fazer vista grossa com a caça ilegal e permitir criações dos animais com o propósito de fornecer órgãos e peles para os medicamentos. Em janeiro, os 13 países asiáticos que abrigam a espécie se reuniram em uma conferência e se comprometeram a dobrar o número de tigres selvagens vivendo em liberdade até 2022. Em setembro, acontecerá na Rússia uma cúpula reunindo grupos conservacionistas e organizações internacionais para definir metas de conservação para os felinos".

Fotografias Zito Colaço

(imagens captadas no Zoo de Lisboa)

3 de novembro de 2010

Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, Portugal.











PARQUE NATURAL DO SUDOESTE ALENTEJANO E COSTA VICENTINA

O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina localiza-se no litoral sudoeste de Portugal Continental, no sul do litoral alentejano e no barlavento algarvio em redor do Cabo de São Vicente, tendo sido criado em 1995, após um curto período como Área de Paisagem Protegida. Para além da faixa costeira e da zona submarina de 2 km a partir da costa, o Parque inclui o vale do rio Mira desde a foz até à vila de Odemira, extendedo-se por 74 786 hectares de paisagem.
A população residente na área do Parque é de cerca de 24 mil pessoas. Os visitantes, em pelo menos algumas zonas do parque, são cerca de 2,8 milhões por ano, fazendo deste Parque um dos mais frequentados do País.
A área do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina engloba várias vilas e aldeias. Ao longo dos séculos a população dedicou-se à pesca e à agricultura e pecuária, mas o turismo é uma actividade cada vez mais importante, nomeadamente em locais como Porto Côvo e Vila Nova de Milfontes e em toda a costa algarvia do Parque, não existindo praticamente volume no sector industrial.
Na área do parque encontram-se diversos tipos de paisagens e habitats naturais e semi-naturais, tais como arribas e falésias abruptas e recortadas, praias, várias ilhotas e recifes (incluindo a Ilha do Pessegueiro e um invulgar recife de coral na Carrapateira), o estuário do Mira, o cabo Sardão, o promontório de Sagres e Cabo de São Vicente, sistemas dunares, charnecas, sapais, estepes salgadas, lagoas temporárias, barrancos (vales encaixados com densa cobertura vegetal), entre muitos outros.
A fauna do Parque é, igualmente, diversa, com destaque para a cobra-de-pernas-pentadáctila, a slamandra-de-costas-salient’s, a cobra-cega, a víbora-cornuda, o rato-de-água e o rato-de-Cabrera. Morcegos, lontras, ouriço-caixeiro, lince ibérico, sargos, moreias e douradas também povoam e enriquecem este Parque.
A flora existente no Parque é também variada, e ao longo do parque ocorre uma mistura de vegetação Mediterrânea, Norte-atlântica e Africana, com predominância para a primeira. Na área do parque encontram-se espécies consideradas vulneráveis em Portugal, assim como também diversas espécies protegidas na Europa.

Fotografias Zito Colaço

31 de agosto de 2010

Parque Nacional da Peneda-Gerês, Portugal.

PARQUE NACIONAL da PENEDA-GERÊS

Criado em 1971, é a mais antiga área protegida portuguesa e a única classificada como Parque Nacional pela União Internacional de Conservação da Natureza. Abrange 72 000 hectares, dos concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras do Bouro e Montalegre. Tem a forma de uma ferradura com a boca virada para Espanha, fazendo fronteira durante 100 km (do lado galego existe o Parque do Xerez).

O extremo noroeste corresponde ao planalto de Castro Laboreiro, na serra da Peneda, no Alto Minho. A concavidade central corresponde à serra Amarela (Lindoso) e ao vale do rio Homem (com a albufeira de Vilarinho das Furnas e a fronteira da Portela do Homem). Imediatamente a sul situa-se o coração do parque e a sua zona mais conhecida: o vale do rio Gerês, as Caldas do Gerês e a albufeira da Caniçada.

Na ponta contrária (sueste) desenvolve-se o planalto da Mourela, onde se situam as aldeias comunitárias de Pitões das Júnias e Tourém, já em Trás-os-Montes. O parque é atravessado por três grandes rios: Lima (desde a barragem do Lindoso até Entre-Ambos-os-Rios); uma dezena de quilómetros a sul corre o Homem, represado em Vilarinho das Furnas por uma barragem que implicou a submersão da aldeia homónima; finalmente, fazendo a fronteira sul do parque durante meia centena de quilómetros, o Cávado (com o qual o Homem conflui a jusante), cortado por três barragens: Paradela, Venda Nova e Caniçada.

A História está presente, com os dólmenes do planalto de Castro Laboreiro ou da serra do Soajo (Portela do Mezio) ou com um troço da via romana Braga-Astorga (na Mata da Albergaria). Da época medieval registam-se castelos (Castro Laboreiro e Lindoso) ou abadias cistercienses como Santa Maria das Júnias. Mais recente, o santuário setecentista da Senhora da Peneda. Fruto das condições adversas, desenvolveram-se tradições comunitárias. Nas regiões montanhosas do Soajo e da Peneda de Verão, os aldeões abandonam as povoações dos vales (inverneiras) e deslocam-se com o gado para as brandas, situadas a cotas mais altas.

Para ajudar os pastores desenvolveu-se o cão de Castro Laboreiro. O gado barrosão, adaptado aos rigores do clima, produzia carne e ajudava nos trabalhos agrícolas. A "revolução do milho", no século XVII, trouxe os espigueiros, construções em pedra e madeira onde a colheita era armazenada. Podem ser vistos nas aldeias do Soajo e Lindoso, formando campos de dezenas de exemplares. As paisagens de altitude dominam a serra do Gerês (miradouro da Pedra Bela, sobranceiro às Caldas). Há vales glaciários como aquele por onde corre a ribeira da Peneda. Encontram-se matas pujantes como as dos vidoeiros de Lamas de Mouro, dos carvalhos na Portela do Mezio ou a rara e sensível Mata da Albergaria.

Há quedas de água, como as do rio Arado (perto da aldeia de Ermida). Desaparecidos o lobo e a cabra selvagem, subsistem da fauna original da zona o garrano (cavalo selvagem de pequeno porte) e o corço, bem como o javali, a raposa, a lontra, para além de diversas espécies de aves de rapina. Assim se justifica que em 2007 tenha aderirido à rede das melhores áreas naturais da Europa, depois de ter sido aceite a sua candidatura ao sistema de certificação PAN Park´s.